quarta-feira, 11 de março de 2020

Ministério da Saúde O crescente número de casos de sífilis em Goiânia preocupa as autoridades: em 2017, foram pouco mais de 500 casos. Já em 2018, o número quase triplicou, passando para mais de 1.400 casos de sífilis na capital goiana, conforme dados do Ministério da Saúde. Além da sífilis, o estado de Goiás registrou mais de 460 casos de HIV, apenas nos seis primeiros meses do ano passado. Já a Aids, doença causada pelo HIV, atingiu quase 17 mil goianos, nos últimos 20 anos. As hepatites virais levaram a morte mais de 1.400 pessoas no estado, de 2000 a 2017. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em um ano, em todo Brasil, mais de 158 mil pessoas contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900 mil pessoas vivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem que têm a doença. De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de infecção pelo HIV é registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os estados. A coordenadora Estadual de IST e Aids, de Goiás, alerta que as infecções por doenças sexualmente transmissíveis tendem aumentar em função da redução no uso de camisinhas por parte da população jovem. “A camisinha é de fácil acesso, é barata, é segura, e não tem efeito colateral. A gente sabe, e as últimas pesquisas têm apontado, que a adesão ao uso da camisinha, principalmente pela nossa população jovem, tem diminuído ao longo dos anos”. As autoridades em Saúde alertam que a negligência no uso da camisinha é um dos fatores que pode influenciar no aumento de infecção de sífilis e das demais ISTs, como hepatites, HIV e gonorreia, entre a população e, principalmente, entre os jovens de 15 a 29 anos, como ressalta diretor do Departamento de ISTs do Ministério da Saúde, Gerson Pereira. “Se a gente coloca o jovem como prioridade nessa campanha é porque a gente sabe, olhando os dados de sífilis, das hepatites, do HIV/Aids, que essas doenças são mais frequentes, hoje, na população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas doenças é o uso da camisinha”. Este ano, o Ministério da Saúde pretende distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos estados. Além disso, todas as unidades de saúde do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes rápidos em todo país. Proteja-se! Usar camisinha é uma responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada, Brasil. Arte: Ítalo Novais/Sabrine Cruz O crescente número de casos de sífilis em Goiânia preocupa as autoridades: em 2017, foram pouco mais de 500 casos. Já em 2018, o número quase triplicou, passando para mais de 1.400 casos de sífilis na capital goiana, conforme dados do Ministério da Saúde. Além da sífilis, o estado de Goiás registrou mais de 460 casos de HIV, apenas nos seis primeiros meses do ano passado. Já a Aids, doença causada pelo HIV, atingiu quase 17 mil goianos, nos últimos 20 anos. As hepatites virais levaram a morte mais de 1.400 pessoas no estado, de 2000 a 2017. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em um ano, em todo Brasil, mais de 158 mil pessoas contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900 mil pessoas vivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem que têm a doença. De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de infecção pelo HIV é registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os estados. A coordenadora Estadual de IST e Aids, de Goiás, alerta que as infecções por doenças sexualmente transmissíveis tendem aumentar em função da redução no uso de camisinhas por parte da população jovem. “A camisinha é de fácil acesso, é barata, é segura, e não tem efeito colateral. A gente sabe, e as últimas pesquisas têm apontado, que a adesão ao uso da camisinha, principalmente pela nossa população jovem, tem diminuído ao longo dos anos”. As autoridades em Saúde alertam que a negligência no uso da camisinha é um dos fatores que pode influenciar no aumento de infecção de sífilis e das demais ISTs, como hepatites, HIV e gonorreia, entre a população e, principalmente, entre os jovens de 15 a 29 anos, como ressalta diretor do Departamento de ISTs do Ministério da Saúde, Gerson Pereira. “Se a gente coloca o jovem como prioridade nessa campanha é porque a gente sabe, olhando os dados de sífilis, das hepatites, do HIV/Aids, que essas doenças são mais frequentes, hoje, na população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas doenças é o uso da camisinha”. Este ano, o Ministério da Saúde pretende distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos estados. Além disso, todas as unidades de saúde do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes rápidos em todo país. Proteja-se! Usar camisinha é uma responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada, Brasil. Daniel Marques

Segundo o relator, novo adiamento da votação se deu por conta da “incorporação de sugestões” propostas pelos parlamentares 

 

Foto: Roque de Sá - Agência Senado

A comissão mista que analisa a MP 905/19, que cria o Contrato Verde e Amarelo, começou a discutir o texto apresentado pelo deputado Christino Aureo (PP-RJ) nesta terça-feira (10), mas votação foi novamente adiada. A previsão é que isso ocorra nesta quarta-feira (11).
Segundo o relator, a justificativa para o novo adiamento da votação foi a “incorporação de algumas das sugestões” propostas pelos parlamentares ao relatório.
“Estamos buscando o máximo de consenso possível para fazer com que a votação contemple, entre quase duas mil emendas, o máximo de proposições que venham ao encontro do relatório”, afirmou.
O presidente do colegiado, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), adiantou que os parlamentares chegaram a um consenso, uma vez que o texto perde validade em abril. 
“Foi feito um acordo para que nós pudéssemos destacar seis emendas, o resto nós vamos votar em bloco”, garantiu.
Na semana passada, a reunião do colegiado foi suspensa logo após a apresentação da complementação de voto pelo relator, com ajustes propostos após ouvir deputados e senadores.
Uma das mudanças deixa claro que o desempregado deverá manifestar se deseja fazer a contribuição previdenciária ao receber o seguro-desemprego. Caso opte pela contribuição, o segurado terá o tempo contado para fins de aposentadoria.
O texto original da MP 905 previa que essa contribuição seria obrigatória a fim de custear o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, modalidade que oferece incentivos tributários às empresas para incentivá-las a contratarem jovens de 18 a 29 anos por até 24 meses, com salário limitado a um salário mínimo e meio (R$ 1.567,50).
A primeira versão do relatório já previa que essa modalidade de contratação também deve valer para pessoas com mais de 55 anos, desde que desempregadas nos últimos 12 meses.
Outro ponto destacado pelo relator recupera a redação original da medida provisória para impedir que o trabalhador já empregado seja dispensado e recontratado pelo mesmo empregador, na modalidade Verde e Amarelo, dentro de 180 dias.
Para estimular as admissões, o Contrato Verde e Amarelo concede ao empregador incentivos tributários que diminuem o custo de contratação: redução na alíquota de contribuição para o FGTS (de 8% para 2%); redução de 40% para 20% da multa em caso de demissão, além de isenção da contribuição previdenciária patronal e do salário-educação.
A MP 905/2019 retira ainda as restrições na legislação trabalhista para o trabalho aos domingos e feriados, desde que o trabalhador possa repousar em outro dia da semana. No caso do comércio, o repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo, pelo menos, uma vez a cada quatro semanas. Na indústria, a coincidência com o domingo deverá ocorrer, pelo menos, uma vez a cada sete semanas.

Paulo Henrique

Formado em Jornalismo e com Pós-Graduação em Gestão da Comunicação nas Organizações, possui experiência em redações e assessorias, atuou como estagiário na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no Portal R7 e na ASCOM da Câmara dos Deputados. Depois de formado, foi Assessor de Comunicação do Instituto de Migrações e Direitos Humanos e atualmente é repórter na Agência do Rádio.

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