Em 2017, foram 330 casos. Já em 2018, o número passou para mais de 520 casos de sífilis na capital maranhense, conforme dados do Ministério da Saúde.
O
crescente número de casos de sífilis em São Luís preocupa as
autoridades: em 2017, foram 330 casos. Já em 2018, o número passou para
mais de 520 casos de sífilis na capital maranhense, conforme dados do
Ministério da Saúde.
Além da sífilis, o estado do Maranhão
registrou 551 casos de HIV, apenas nos seis primeiros meses do ano
passado. Já a Aids, doença causada pelo HIV, atingiu mais de 19 mil
maranhenses, nos últimos 20 anos. As hepatites virais levaram a morte
870 maranhenses, de 2000 a 2017.
Os números mostram que, em um ano, em
todo Brasil, mais de 158 mil pessoas contraíram sífilis. Além disso,
cerca de 900 mil pessoas vivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil
provavelmente não sabem que têm a doença. De acordo com dados oficiais,
a maioria dos casos de infecção pelo HIV é registrada na faixa de 20 a
34 anos, em todos os estados.
A chefe do Departamento de Atenção às
ISTs/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde do Maranhão, Jocélia
Frazão, explica que as ações de prevenção priorizam o público jovem
porque é nesse grupo que as infecções sexuais tendem ser altas no
estado.
“A gente tem trabalhado em prol das
populações chaves e prioritárias, tentando ter acesso a essa faixa
etária. A prevenção tem de ser combinada. Está levando nas redes
sociais, buscando esses jovens para estar conversando. Porque
conscientizar a gente não consegue, mas orientar na prevenção sim.”
As autoridades em Saúde também alertam
que a negligência no uso da camisinha é um dos fatores que pode
influenciar no aumento de infecção de sífilis e das demais ISTs, como
hepatites, HIV e gonorreia, entre a população e, principalmente, entre
os jovens de 15 a 29 anos, como ressalta diretor do Departamento de ISTs
do Ministério da Saúde, Gerson Pereira.
“Se colocamos o jovem como prioridade
nessa campanha é porque a gente sabe, olhando os dados de sífilis, das
hepatites, do HIV/Aids, que essas doenças são mais frequentes, hoje, na
população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas doenças é o uso da
camisinha.”
Este ano, o Ministério da Saúde pretende
distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa
um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas
distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos
estados.
Além disso, todas as unidades de saúde
do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para
o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes
rápidos em todo país.
Proteja-se! Usar camisinha é uma
responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente
Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba
mais em: saude.gov.br/ist.
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