Desde agosto do ano passado, 16,7 mil casos foram notificados e quase 4 mil foram confirmados
Foz
do Iguaçu é a segunda cidade que mais registrou casos de dengue no
Paraná. Desde agosto do ano passado, 16,7 mil casos foram notificados e
quase 4 mil foram confirmados. Os dados são do Boletim Epidemiológico da
Secretaria Estadual de Saúde.
O estado de emergência no município é um reflexo do surto da doença
que atinge o estado, principalmente as regiões Norte e Oeste. O Paraná
declarou epidemia de dengue e já confirmou mais de 76 mil casos em 357
municípios.
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, fala sobre os recursos
empregados pela Secretaria no combate ao Aedes aegypti, mosquito
transmissor da dengue, e a participação da população nessa luta.
“Liberamos R$ 5 milhões para os municípios em epidemia e em
alerta, para ajudar no manejo clínico dos serviços de saúde dos
municípios. O governador já tinha decretado estado de alerta. Nós
continuamos seguindo o dia-a-dia e infelizmente passamos por esse
momento. A notícia que nós queremos dar é que a proliferação do mosquito
pode ser diminuída se nós conseguirmos diminuir os focos do mosquito
Aedes aegypti. Por isso a necessidade de insistir, de falar, de reiterar
que precisamos estar todos juntos nessa luta.”
Londrina é o município que registrou maior número de casos de dengue:
foram 19,9 mil notificações - seguido por Foz do Iguaçu e Maringá. Ao
todo, 162 municípios paranaenses que apresentam alta incidência da
dengue. O índice é considerado alto quando são registrados mais de 300
casos para cada 100 mil habitantes. Foz do Iguaçu tem uma incidência de
mais de 942 casos a cada 100 mil pessoas. Outros 34 municípios do estado
apresentam índice médio de infecção.
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde,
Wanderson Oliveira, alerta que o período de maior incidência da dengue
no país vai coincidir, muito provavelmente, com o pico de contaminação
do COVID-19 e, por isso, é fundamental que a população aproveite a
quarentena para, também, se proteger do mosquito transmissor.
“Nós teremos, pelo menos, três epidemias simultâneas: coronavírus, que é uma novidade; teremos Influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos, também, o pico de dengue. Então, é fundamental, e eu tenho chamado atenção, aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem os focos de dengue”.
Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2019
foram notificados mais de um milhão e meio de casos prováveis de dengue
no Brasil. A incidência ultrapassou 735 ocorrências a cada 100 mil
habitantes. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro
de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes.“Nós teremos, pelo menos, três epidemias simultâneas: coronavírus, que é uma novidade; teremos Influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos, também, o pico de dengue. Então, é fundamental, e eu tenho chamado atenção, aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem os focos de dengue”.
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