Força-tarefa mobilizou pequenos empresários, que compõem o setor de vestuário local, para produção do material
A
força-tarefa coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) do DF já entregou 300 mil máscaras de tecido
reutilizáveis para serem doadas à população de Brasília. O número,
atualizado no último dia 20, é parte do primeiro lote dos equipamentos
de proteção, que estão sendo produzidos com a participação do SENAI e do
Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O convênio para produção de máscaras
também conta com a participação do Banco de Brasília (BRB) e o Sindicato
das Indústrias do Vestuário (Sindiveste/DF).
Pelo acordo, as empresas recebem tecido e
elásticos e ficam responsáveis pelo corte, costura e acabamento final
da máscara. São micro e pequenas empresas que compõem 95% do setor de
vestuário no DF.
“Conectados a esse processo, estarão
1.500 microempresários que [com a pandemia] ficaram desalentados, sem os
negócios. Eles são coordenados pelo SENAI para que recebam uma renda”,
pontua Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias do DF.
Para custear os materiais e a compra das
máscaras, o BRB empregou R$ 1 milhão. O restante do dinheiro será
arrecadado por meio de doações feitas ao Comitê de Emergência Covid-19
do DF.
“As máscaras serão distribuídas em
pontos estratégicos da cidade, em especial aqueles que têm muita
passagem de pessoas. A gente espera, assim, contribuir para reduzir o
impacto do coronavírus em Brasília”, acredita o presidente do BRB, Paulo
Henrique Costa.
A distribuição de máscaras faz parte do
plano de reabertura do comércio no DF. Há quase um mês o uso do
equipamento em locais públicos é obrigatório, sob pena de multa.
Apoio
O SENAI-DF também é um dos responsáveis
por manter a capacidade de hospitais no atendimento a pacientes com
covid-19. A unidade de Taguatinga vai trabalhar na manutenção de até 150
respiradores da rede pública de saúde do Distrito Federal. O serviço
será feito gratuitamente durante 180 dias. A instituição também prestará
apoio à área a partir da fabricação de protetores faciais do tipo ‘face
shields’. Duzentas unidades já foram feitas em impressoras 3D e
entregues a locais que atendem infectados pela doença.
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