Durante
a pandemia do novo coronavírus e com o aumento do número de pacientes
em hospitais públicos e privados, também houve aumento na demanda por
profissionais de saúde. Contudo, empresas e instituições da área relatam
dificuldade em ter acesso a mão de obra especializada. Por isso, o
governo federal criou uma plataforma online para servir de ligação entre
profissionais e hospitais, clínicas, laboratórios e secretarias de
saúde estaduais e municipais. Na página do SineSaúde,
há uma área de cadastro para trabalhadores e uma para instituições que
possuem vagas. Candidatos inserem suas informações profissionais e
hospitais selecionam o perfil de trabalhadores que mais se encaixam. Se
houver compatibilidade, eles dão “match”, de forma semelhante ao que
acontece em aplicativos de relacionamento.“A gente tem visto notícia que há
demanda por profissionais de saúde em diversas áreas. Ao mesmo tempo que
há hospitais faltando médicos, há médicos à procura de emprego. O nosso
trabalho no SINE (Sistema Nacional de Emprego) é facilitar esse
encontro entre o profissional e a vaga disponível”, explica Fernando de
Holanda, secretário de políticas públicas para o emprego.A plataforma é gratuita e é direcionada,
principalmente para médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Mas
Fernando de Holanda explica que o sistema também deve ajudar
trabalhadores que não são da área de saúde.“Temos profissionais de outras áreas,
relacionados, por exemplo, a construção de um hospital de campanha. São
aqueles profissionais que precisam coloca a infraestrutura de pé. Os
profissionais de eletricidade, bombeiro hidráulico, que vão suprir
alguma necessidade de funcionamento do hospital. Eles também vão poder
se cadastrar”, destacou.A plataforma foi feita em uma parceria
entre os ministérios da saúde e da economia, com a cooperação das
empresas Microsoft e Bizapp que doaram tecnologia para a criação do
sistema.
Reportagem:
Jornalista
brasiliense formado pela Universidade de Brasília (UnB), com passagens
em redações da capital. Trabalhou como repórter no Correio Braziliense e
Rádio CBN, além de agências de comunicação. Atualmente, integra a
redação do Brasil 61 com pautas de saúde e política.
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