O filme estreia nesta quinta-feira (26) nos cinemas de todo o Brasil
A
cinebiografia de uma das apresentadoras de TV mais emblemáticas do
Brasil chega nesta quinta-feira (26) às telonas. “Hebe - A Estrela do
Brasil” se passa nos anos 1980 e apresenta Hebe Camargo, aos 60 anos, em
momentos importantes de sua carreira e vida pessoal, lidando, inclusive
com censura e política.
O filme aborda a carreira de Hebe quando
seu programa ainda está na TV Bandeirantes, em 1985. A emissora é
constantemente ameaça de censura por conta dos comentários da
apresentadora, que era uma grande defensora dos homossexuais e sempre
levava convidados considerados polêmicos na época, como Dercy Gonçalves.
Após alguns desentendimentos, a
apresentadora leva seu programa para o SBT, onde recebe total apoio de
Silvio Santos para falar o que quiser e convidar quem bem entendesse.
Porém, fora da tela, Hebe precisava lidar com um ex-marido que nunca
estava presente na vida do filho, e com um atual marido ciumento e
controlador.
Com muitos closes e câmera na mão, é
difícil identificar a premissa do filme, que tem um ritmo cansativo e
chega a ser bagunçado em algumas cenas. Além disso, são poucos os
momentos em que o humor aparece, o que é uma grande perda para o filme,
já que Hebe era extremamente engraçada.
Ao final do longa, alguns arcos não
fecham e nos deixam questionamentos, como por exemplo, saber por qual
motivo alguns momentos entraram no recorte da história do filme.
Ainda assim, o grande destaque do filme é
a atriz Andrea Beltrão, que interpreta Hebe com maestria. E, apesar de
se passar nos anos 1980, “Hebe - A Estrela do Brasil” levanta alguns
debates que são atuais e mostra o quanto Hebe faz falta na TV aberta
brasileira.
Reportagem, Larissa Lago
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