O
Estado do Pará registrou até o final de 2019, 11.030 notificações de
Infecções Sexualmente Transmissíveis, as ISTs. Os dados são da
Secretaria de Saúde e quase metade dos casos registrados, 47,4%, ou
5.231 deles, são de sífilis. Os casos de HIV totalizam mais de 26% do
total, com 2.958 registros.
No entanto, o número de pessoas com alguma IST provavelmente é maior
no estado, pois diversas infecções não são de notificação compulsória,
ou seja, não são registradas em bancos de dados no estado. É o caso, por
exemplo, do Papillomavirus humano, mais conhecido como HPV. As
Infecções Sexualmente Transmissíveis são causadas por vírus, bactérias
ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio de
contato sexual sem o uso de preservativo. A transmissão também pode
acontecer da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Diego Fontenele, 26 anos, é motorista e morador do bairro Aeroporto
Velho, em Santarém. Ele descobriu que estava com HPV há aproximadamente
seis meses. Após notar algumas verrugas e sangue no pênis, ele passou
por exames, que confirmaram a doença. Assim que o HPV foi confirmado,
Diego começou o tratamento.
“Eu comecei a desconfiar que tinha alguma coisa errada. Aí eu fui procurar algum tratamento. Fiz o exame de sangue e falaram da doença para mim. O médico falou que tinha conhecimento sobre esse tipo de doença. Ele olhou, disse qual era o tratamento e fez.”
Segundo dados apresentados pelo Ministério da Saúde, o Pará possui um outro recorde alarmante: ocupa o segundo lugar com o maior número de mortes causadas por HIV no Brasil, em 2018, ano do último boletim epidemiológico. O coeficiente do estado foi 72% superior à média nacional. Foram registrados 7,6 óbitos a cada cem mil habitantes no estado, enquanto o índice nacional foi de 4,4. O Pará possui 80 Centros de Testagem e Aconselhamento e oferece opções de diagnóstico das ISTs em todas as unidades de saúde dos 144 municípios paraenses. Para Andrea Miranda, coordenadora de IST/AIDS da Secretaria de Saúde do Pará, a prevenção é o melhor caminho para evitar as Infecções Sexualmente Transmissíveis.
“É importante que a gente mostre a necessidade da prevenção nesse momento em que o índice tem aumentado no público jovem. Ele pode estar passando essas doenças para outras pessoas. É importante a gente se prevenir para evitar consequências mais graves na frente. Se eu me gosto, se eu me previno, eu evito infecções sexualmente transmissíveis.”
Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja dessas ISTs e de outras, como HIV e Hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.
“Eu comecei a desconfiar que tinha alguma coisa errada. Aí eu fui procurar algum tratamento. Fiz o exame de sangue e falaram da doença para mim. O médico falou que tinha conhecimento sobre esse tipo de doença. Ele olhou, disse qual era o tratamento e fez.”
Segundo dados apresentados pelo Ministério da Saúde, o Pará possui um outro recorde alarmante: ocupa o segundo lugar com o maior número de mortes causadas por HIV no Brasil, em 2018, ano do último boletim epidemiológico. O coeficiente do estado foi 72% superior à média nacional. Foram registrados 7,6 óbitos a cada cem mil habitantes no estado, enquanto o índice nacional foi de 4,4. O Pará possui 80 Centros de Testagem e Aconselhamento e oferece opções de diagnóstico das ISTs em todas as unidades de saúde dos 144 municípios paraenses. Para Andrea Miranda, coordenadora de IST/AIDS da Secretaria de Saúde do Pará, a prevenção é o melhor caminho para evitar as Infecções Sexualmente Transmissíveis.
“É importante que a gente mostre a necessidade da prevenção nesse momento em que o índice tem aumentado no público jovem. Ele pode estar passando essas doenças para outras pessoas. É importante a gente se prevenir para evitar consequências mais graves na frente. Se eu me gosto, se eu me previno, eu evito infecções sexualmente transmissíveis.”
Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja dessas ISTs e de outras, como HIV e Hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.
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