Cerimônia contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão
Após
oito anos do incêndio que destruiu a estação brasileira Comandante
Ferraz, na Antártica, a base foi reinaugurada. A cerimônia ocorreu na
noite desta quarta-feira (15) e contou com a presença de autoridades,
entre elas o vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
Inicialmente, a reabertura havia sido programada para a última
terça-feira (14), mas foi adiada por conta de más condições climáticas.
Com um investimento de US$ 100 milhões, a nova estação conta agora com 4,5 mil metros quadrados e estrutura de ponta. No local, serão feitos estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e antropologia. O local tem 17 laboratórios e pode hospedar até 64 pessoas.
Com um investimento de US$ 100 milhões, a nova estação conta agora com 4,5 mil metros quadrados e estrutura de ponta. No local, serão feitos estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e antropologia. O local tem 17 laboratórios e pode hospedar até 64 pessoas.
Em 2012, a estação foi atingida por um grande incêndio. Na ocasião,
dois militares morreram e 70% das instalações foram comprometidas.
Quatro anos depois, o Superior Tribunal Militar condenou um sargento
pelo acidente. Ele era responsável pela transferência de combustível na
praça de máquinas da base. Na denúncia, constava que o militar havia
deixado seu posto durante uma transferência para participar de uma
festa, o que teria originado o incêndio.
O projeto da estação Comandante Ferraz foi desenvolvido para reduzir impactos ambientais e promover a sustentabilidade. Cerca de 30 por cento da energia consumida no centro de pesquisa vêm de placas solares e oito aerogeradores, que convertem energia do vento em energia elétrica.
A estação brasileira na Antártica foi inaugurada originalmente em 1984. Seu nome é uma homenagem ao capitão de fragata da Marinha, engenheiro e oceanógrafo Luís Antônio de Carvalho Ferraz. Ele foi pioneiro brasileiro na exploração do continente gelado, a bordo de navios ingleses. Ferraz também participou da elaboração do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e morreu em 1982.
O projeto da estação Comandante Ferraz foi desenvolvido para reduzir impactos ambientais e promover a sustentabilidade. Cerca de 30 por cento da energia consumida no centro de pesquisa vêm de placas solares e oito aerogeradores, que convertem energia do vento em energia elétrica.
A estação brasileira na Antártica foi inaugurada originalmente em 1984. Seu nome é uma homenagem ao capitão de fragata da Marinha, engenheiro e oceanógrafo Luís Antônio de Carvalho Ferraz. Ele foi pioneiro brasileiro na exploração do continente gelado, a bordo de navios ingleses. Ferraz também participou da elaboração do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e morreu em 1982.
Além do Brasil, outros 28 países possuem estações científicas na
Antártica. O Tratado Antártico, assinado em 1959, estabelece que quem
desenvolve pesquisas científicas na região tem participação nas decisões
que dizem respeito ao futuro do continente.
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